Sangue de Macaco
Sangue de Macaco
Mairiporã, fim de tarde de algum dia de janeiro de 92, Serra da Cantareira.
Eu e dois camaradas estamos na boca da lendária trilha dos Macacos fazendo aquele "PIT-STOP" de lei. Checamos os equipamentos, tudo em cima, " BRECA O BACK E SOLTA O BRECK" e lá vamos nós para mais uma expedição rotineira em direção ao útero dos Macacos.
Todos pedalam a mil, o pega rola solto, a cada segundo um de nós lidera o trem da loucura. Vários troncos caídos caguétam que o pé d'agua da tarde anterior massacrou os Macacos, um desafio a mais, a cada curva uma surpresa, técnica, golpe de vista, o jeito é chamar no cavalo, todos gritam, puro êxtase, adrenalina da melhor qualidade queimando as veias. Os macacos também gritam, estão agitados pois mais uma chuva de verão acaba de chegar, e chega chegando, o que era trilha agora é um rio de lama e pedras rolando, verdadeira enxurrada, pra ficar ruim tem que melhorar muito, a brincadeira fica diferente, mais louca e perigosa.
Mas o maior desafio estava por vir, a trilha do Saco-Roxo, o nome já diz tudo, aqui a trilha separa os homens dos garotos, ossos quebrados e carne costurada fazem parte da rotina dessa picamba, uma montanha russa onde muitos já assinaram a terra com sangue.
E lá estamos nós, prontos para encarar a roleta russa do downhill. Abro a jaula e solto os bichos, a chuva aperta e a bike acelera, a besta está mais lisa que cobra engraxada, dou uma cutucada no freio de traz só de remédio, o tiro sai pela culatra, a magrela da uma rabetada pra cá, outra pra lá, e começa a pular de um lado para o outro igual bezerro desmamado, meus braços não conseguem mais segurar o guidão, quando chego no degrau da torre de energia a vaca é certeza, sou literalmente cuspido pra fora "EJECT", só um pensamento "O QUE È QUE EU TO FAZENDO AQUI", o capote é longo e descontrolado, finalmente paro de rolar e arrastar na terra, bike pro lado piloto pro outro só escuto o som do meu coração que parece mais um bumbo de escola de samba, olho pra lado e vejo meus parceiros também estatelados no chão, com os olhos arregalados e alguns arranhões "TATOO de DOWNHILLZEIRO", um segundo de silencio e começamos a rir um da cara do outro cheia de barro.
O SACO-ROXO NÃO PERDOA, MENOR VACILO É CORRETIVO
Levantamos, pegamos nossas magrelas e saímos pedalando calmamente pela estradinha de terra, a chuva para, e um por do sol alucinante nos presenteia com um arco-íris, olhamos um para o outro com aquele sorriso malandro na cara e uma única certeza na mente "AMANHÃ FAREMOS TUDO DE NOVO"
Osvaldera
Mairiporã, fim de tarde de algum dia de janeiro de 92, Serra da Cantareira.
Eu e dois camaradas estamos na boca da lendária trilha dos Macacos fazendo aquele "PIT-STOP" de lei. Checamos os equipamentos, tudo em cima, " BRECA O BACK E SOLTA O BRECK" e lá vamos nós para mais uma expedição rotineira em direção ao útero dos Macacos.
Todos pedalam a mil, o pega rola solto, a cada segundo um de nós lidera o trem da loucura. Vários troncos caídos caguétam que o pé d'agua da tarde anterior massacrou os Macacos, um desafio a mais, a cada curva uma surpresa, técnica, golpe de vista, o jeito é chamar no cavalo, todos gritam, puro êxtase, adrenalina da melhor qualidade queimando as veias. Os macacos também gritam, estão agitados pois mais uma chuva de verão acaba de chegar, e chega chegando, o que era trilha agora é um rio de lama e pedras rolando, verdadeira enxurrada, pra ficar ruim tem que melhorar muito, a brincadeira fica diferente, mais louca e perigosa.
Mas o maior desafio estava por vir, a trilha do Saco-Roxo, o nome já diz tudo, aqui a trilha separa os homens dos garotos, ossos quebrados e carne costurada fazem parte da rotina dessa picamba, uma montanha russa onde muitos já assinaram a terra com sangue.
E lá estamos nós, prontos para encarar a roleta russa do downhill. Abro a jaula e solto os bichos, a chuva aperta e a bike acelera, a besta está mais lisa que cobra engraxada, dou uma cutucada no freio de traz só de remédio, o tiro sai pela culatra, a magrela da uma rabetada pra cá, outra pra lá, e começa a pular de um lado para o outro igual bezerro desmamado, meus braços não conseguem mais segurar o guidão, quando chego no degrau da torre de energia a vaca é certeza, sou literalmente cuspido pra fora "EJECT", só um pensamento "O QUE È QUE EU TO FAZENDO AQUI", o capote é longo e descontrolado, finalmente paro de rolar e arrastar na terra, bike pro lado piloto pro outro só escuto o som do meu coração que parece mais um bumbo de escola de samba, olho pra lado e vejo meus parceiros também estatelados no chão, com os olhos arregalados e alguns arranhões "TATOO de DOWNHILLZEIRO", um segundo de silencio e começamos a rir um da cara do outro cheia de barro.
O SACO-ROXO NÃO PERDOA, MENOR VACILO É CORRETIVO
Levantamos, pegamos nossas magrelas e saímos pedalando calmamente pela estradinha de terra, a chuva para, e um por do sol alucinante nos presenteia com um arco-íris, olhamos um para o outro com aquele sorriso malandro na cara e uma única certeza na mente "AMANHÃ FAREMOS TUDO DE NOVO"
Osvaldera
A MINHA “DOG TOWN” PARTICULAR.
A História de um skatista anônimo.
Fim de década de 70, entre 79/80, filho de família Católica praticante, minha única certeza era a missa aos domingos, eu era coroinha do querido padre Bruno, figura tradicional do Tremembé. Ao fim de todas as missas eu corria para a banca de jornal e ficava viajando na capa das revistas de aviões e navios, era mágico. Mas naquele dia em particular uma foto iria mudar o rumo da minha vida, o nome da revista: “VISUAL ESPORTIVO” na capa, uma foto de surf no Havaí (uma cavada em Sunset), outra de BMX, uma de Wind Surf e outra de Vôo Livre, imediatamente investi os meus cruzeiros da mesada de garoto classe média da zona norte, corri para casa e comecei a devorar a revista.
Estava deslumbrado, delirando com as imagens, queria fazer todos aqueles esportes, quando, derrepente, bem no meio do impresso, entre fotos de surf e ondas havia uma foto especial, um cara mandando um frontside air de uns 30 centímetros para fora de um halfpipe amarelo, feito em fibra de vidro. Entrei em estado de choque! O que era aquilo? Como se chamava esse esporte? Skate o que é isso? Meu distante sonho de surfar poderia se realizar na rua de casa?
Imediatamente o único desejo de toda a minha vida era andar de skate, eu havia nascido para fazer aquilo, mas nunca havia visto um daqueles de perto, nem sabia onde encontrar, nem como funcionava.
Comecei a analisar a foto e tentar encontrar uma solução. Foi quando olhei para os eixos do skate e vi que eram muito parecidos com os eixos dos meus patins. Corri para a oficina do meu pai, desmontei um dos patins, serrei um compensado que peguei na construção em forma de prancha, aparafusei os eixos dos patins no compensado e pronto. Eu tinha um skate!
Faltava só o toque final, recortei da revista os logotipos dos comerciais da Lightng Bolt, Town and Country e OP, colei com contact em cima do shape e passei vela como se fosse parafina, pronto, perfeito, eu tinha feito meu próprio skate e estava pronto para surfar a rua Antoninho Marmo.
Descalço, de shorts e com minha prancha a tira colo dropei a rua, as rodinhas eram de plástico e não deslizavam muito no asfalto choquito, mas foi a melhor sensação que tive na vida até hoje, nunca havia visto um skate, nem imaginava como se andava naquilo, mas lá estava eu descendo a rua em cima de um feito por mim num domingo antes do almoço.
Só tinha um porém, percebi que quando deitava o corpo para a esquerda o skate virava para a direita, aquilo me deu um nó na cabeça, pensei, será que é assim mesmo? Mais tarde fui descobrir que havia colocado os eixos ao contrario.
Depois desse dia descobri que o templo de minha religião não era mais a paróquia São Pedro, e sim a fabrica da Torlay na Barra Funda. E o Deus que tanto procurava se chamava Poliuretano.
Essa é a minha DOG TOWN particular.
ass:Osvaldera
Fim de década de 70, entre 79/80, filho de família Católica praticante, minha única certeza era a missa aos domingos, eu era coroinha do querido padre Bruno, figura tradicional do Tremembé. Ao fim de todas as missas eu corria para a banca de jornal e ficava viajando na capa das revistas de aviões e navios, era mágico. Mas naquele dia em particular uma foto iria mudar o rumo da minha vida, o nome da revista: “VISUAL ESPORTIVO” na capa, uma foto de surf no Havaí (uma cavada em Sunset), outra de BMX, uma de Wind Surf e outra de Vôo Livre, imediatamente investi os meus cruzeiros da mesada de garoto classe média da zona norte, corri para casa e comecei a devorar a revista.
Estava deslumbrado, delirando com as imagens, queria fazer todos aqueles esportes, quando, derrepente, bem no meio do impresso, entre fotos de surf e ondas havia uma foto especial, um cara mandando um frontside air de uns 30 centímetros para fora de um halfpipe amarelo, feito em fibra de vidro. Entrei em estado de choque! O que era aquilo? Como se chamava esse esporte? Skate o que é isso? Meu distante sonho de surfar poderia se realizar na rua de casa?
Imediatamente o único desejo de toda a minha vida era andar de skate, eu havia nascido para fazer aquilo, mas nunca havia visto um daqueles de perto, nem sabia onde encontrar, nem como funcionava.
Comecei a analisar a foto e tentar encontrar uma solução. Foi quando olhei para os eixos do skate e vi que eram muito parecidos com os eixos dos meus patins. Corri para a oficina do meu pai, desmontei um dos patins, serrei um compensado que peguei na construção em forma de prancha, aparafusei os eixos dos patins no compensado e pronto. Eu tinha um skate!
Faltava só o toque final, recortei da revista os logotipos dos comerciais da Lightng Bolt, Town and Country e OP, colei com contact em cima do shape e passei vela como se fosse parafina, pronto, perfeito, eu tinha feito meu próprio skate e estava pronto para surfar a rua Antoninho Marmo.
Descalço, de shorts e com minha prancha a tira colo dropei a rua, as rodinhas eram de plástico e não deslizavam muito no asfalto choquito, mas foi a melhor sensação que tive na vida até hoje, nunca havia visto um skate, nem imaginava como se andava naquilo, mas lá estava eu descendo a rua em cima de um feito por mim num domingo antes do almoço.
Só tinha um porém, percebi que quando deitava o corpo para a esquerda o skate virava para a direita, aquilo me deu um nó na cabeça, pensei, será que é assim mesmo? Mais tarde fui descobrir que havia colocado os eixos ao contrario.
Depois desse dia descobri que o templo de minha religião não era mais a paróquia São Pedro, e sim a fabrica da Torlay na Barra Funda. E o Deus que tanto procurava se chamava Poliuretano.
Essa é a minha DOG TOWN particular.
ass:Osvaldera
TOTAL13 - DH Urbano
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Monte Serrat em Santos é invadido por alienigenas com roupas estranhas e bicicletas de outro mundo, eles desafiam a lei da gravidade, com certeza eles tem inteligencia superior, devem ser perigosos. Todo cuidado é pouco!!!!!
BOA SORTE MANOOOOOO!!!!!!
Para saber mais sobre esse tradicional evento de Bend acesse: http://www.bendsuperd.com
Ulisses - Feliz Aniversário
JET & VESTE X PELO & BRAÇO
Ulitma session em Maresias, no feriadão rolou um mar grande, a galera do TOW tava toda lá de JET & VESTE por conta do mar gelado e das grandes ondas, mas o personagem principal dessa história não é a galera do Tow, é o Tucum (Leandro do Camping) o cara caiu no PELO & BRAÇO encarou o mar gelado do fim de semana de bermuda e dropou na remada, veja a matéria completa, no WAVES
Pedro ganha Bondi Bowl a Rama na Austrália
Agora eu vou ter que falar!!!!!!!!! Por algum tempo venho escrevendo textos referentes aos eventos que presencio pelo mundo a fora.
São aqueles que o Pedro, meu filho, participa. Sempre que escrevo tento ser neutro e passar a informação com olhos de um telespectador comum e não como pai do Pedro. É difícil porque na minha cabeça sempre tem o sentimento orgulhoso sobre o meu filho, mas tento ser parcial e informar o que um comentarista informaria sem ter essa relação familiar.
Algumas vezes foram mais difícil ainda pela importância do evento, tais como a Mega Rampa, o Pro Tec Pool Party, o Fix to Ride, mas mesmo assim me contive e tentei fazer do jeito que eu acredito ser certo. Só que desta vez eu não vou me conter, vou delatar o meu sentimento de felicidade, porque alem de ser pai do Pedro, sou brasileiro e tenho essa energia que o nosso Brasil nos ensinou a ter.
Sábado dia 20 de fevereiro de 2010 o mundo mudou para o skateboard. O Bondi Bowl A Rama, um dos eventos mais esperados pelos skatista do mundo todo aconteceu de novo. Uma semana de sol, muita praia, muita festa, todos os skatistas da elite mundial presentes e para melhorar, a melhor premiação de todos os Bowl A Rama. A única diferença desta vez foi que um menino de 14 anos que se transforma em um monstro dentro de qualquer bowl e apareceu nas terras dos cangurus.
Depois de uma vitória em Wellington, Pedro Barros veio para Austrália depois de dois anos de visto recusado. Wellington já tinha sido uma vitória orgulhosa para mim como pai e para o Brasil, mas ainda sim, vários profissionais de peso como Bob, Bucky, Omar, etc. não participaram, além de que, o bowl não era tão grande como o da Austrália. Para mim, vendo as imagens dos anos anteriores, só um milagre faria o Pedro ganhar desses caras nesse bowl.
Nós passamos a semana inteira se divertindo. Buscamos os amigos de infância do Pedro lá em Central Coast e ficamos todos nós espremidos no menor quarto de hotel do mundo, mas foi diversão diária. Surf, rango e muito skate.
Finalmente chegou o tão esperado sábado. Tomamos nosso açaí de café da manhã e fomos para pista assistir a máster e já se concentrar para o evento. Com jeitinho brasileiro conseguimos colocar toda a família dos nossos amiguinhos dentro da arquibancada VIP.
Foi animal assistir a máster e finalmente chegou a hora da Pro Division. Otavio trombou forte no aquecimento e apagou por alguns segundos. Ele acabou correndo em outra bateria. Na bateria do Pedro tava junto Omar Hasan e foi bem tranqüilo, todos andaram suave só para garantir para a final. Otavio não passou o que eu achei um pouco estranho, mas Pedro e Bob garantiram a final.
Ai foi foda, já na primeira volta do Pedro ele acertou um 540, bs tail saindo de shovit, bs varial flip, bs board e um fs varial, fora a linha absurda que ele achou no bowl. Depois disso o bicho pegou e ai foi emoção atrás de emoção. Pedro não deu arrego pra ninguém, dropava junto com Rune e tirava ele na pista, dropava junto com Bucky e tirava ele da pista. Bob foi parceiro pra caralho, aliviou para o Pedro e acabou virando meio que um time, o Pedro soltava pro Bob e vice e versa.
Ai foi domínio brasileiro, Bob destruindo de switch e Pedro dominando a pista! O publico virou brasileiro, a torcida geral estava eufórica. No final Bob ainda mandou um 540 que quase deu hang up, foi muito sinistro.
Por fim acabou a jam, os resultados foram saindo e no final ficou Bob em terceiro e assim que saiu o nome do Bucky como segundo lugar ai eu não me contive, chorei, gritei e fui aos braços do meu filho que com muito orgulho posso dizer com firmeza que esse dia entrou para história e agora o mundo todo sabe que existe um muleque de 14 anos, chamado Pedro Barros!!!!
PS: Nem consegui tirar fotos, foi um dia tenso pra mim. Essa do Pedro e do Steve Cab foi um amigo que tirou e me mandou.
Por: Andre & Pedro Barros - R.T.M.F
Divulgação: Marcos Bollmann
Acesse: http://campeonatosdeskate.blogspot.com
Alexandre China
O street skate vive, ou sobrevive, não sei, só sei que caras como o China mantem o espírito vivo.
Campeonatos, mega eventos, promoções, festas..... nada disso move o verdadeiro streeteiro, o que faz a cabeça é o role na rua, cidade e a pista, arquitetura os obstáculos, oponente sua própria mente
Floripa Bowl
O local mais inusitado, o bowl mais perfeito encravado em cima de um morro, no rancho Rio Tavares Mother Fucker. Kosake de Smith Grind style.
texto/fotos - Marcos Bollmann
Video Piratas
Capa do video "Os Piratas", produção de 95/97, uma de algumas realizadas nessa época, os precursores do DH na Serra da Cantareira e os primeiros brasileiros a fazer Downhill de verdade sem pé preso nem bermudinha de Lycra. "Ainda não existia o DH moderno, nossa influência vinha do motocross e BMX, dai surgiu nosso estilo de Downhill, nessa época nem os gringos encaravam o DH dessa forma".
Essa galera não tinha limites em todos os sentidos da palavra, se atiravam nas trilhas e na vida, sem medo, esses foram os bons tempos do DH na Cantareira, quem viveu sabe. O idealizador dessa série de filmes foi o Lupa que alêm de ser sócio de carteirinha das trilhas da serra teve a visão e o instinto de filmar tudo o que rolou na Cantareira nessa época, o embrião do DH nascia bem no foco das lentes de sua camera, a vontade de registrar tudo fez o cara aprender na raça a editar filmes, hoje em dia ganha a vida editando videos das mais diversas marcas de surf e skate.
Infelismente no Brasil esses esportes estão na mão de mediocres empresarios que não tiveram a mesma visão do Lupa, que não investem em pequenas iniciativas como o video "Os Piratas".
A TOTAL13 sobrevive da mesma forma que o povo Brasileiro, vendendo o almoço para comprar a janta, enquanto as grandes marcas continuam fechadas no seu mundinho POP sem sal, bitolados cada vez mais na sua panélinha, mesma receita que destruiu o skate nos anos 90.
A saga continua, sempre foi assim, mas lutamos para que um dia mude.
TOTAL 13 tá ai, nadando contra a corrente, noixxxx!!!
texto: Osvaldera
Duas fotos do Tucum , o cara entrou no mar no mesmo dia do mundial de tow-in e dropou na remada, a foto tá uma bosta, mas a atitude vale mais que qualquer foto bem tirada. Na outra foto aquele dia classico que teve a maior repercusão no site Waves, e o cabra tava lá novamente, dessa vez a foto ficou classica.
fotos: a bosta - arquivo pessoal Tucun - a boa - site waves / texto: Osvaldera
Os skatistas de Belo Horizonte/MG, estão cada dia mais, vendo seus sonhos se realizarem, em cada bairro e em cada escola vem sendo construidas novas pistas de skate, a mais recente obra que esta prestes a ser inaugurada - é a Pista do Parque do Mangabeiras, com 900 m² de granilite e com uma variedade incrivel de rampas, com tribanks e savanas, que compõe o tesouro dos skatistas mineiros.
texto/foto: Marcos Bollmann
Session Brother
Uma verdadeira guerra, no bom sentido, foi o evento da Plasma Footwear na ultima terça-feira no Plasma Park. Dois ou três skatistas destruiram o banks ao mesmo tempo, em cada bateria. A famosa snake session, quando quem pode mais chora menos, foi o motivo desta versão. E olha que deu certo!
texto: Ari Bason / fotos: arquivo Plasma
Daniel Trigo
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Skatista das antigas, Daniel foi inspiração para muitos skatistas da zona norte de São Paulo, o cara mora na américa a mais de uma década, do mesmo jeito que anda de skate anda na neve, no snowboard ganhou varios campeonatos, Daniel "Boardman" Trigo também surfa, pelo jeito esse cara fica mais em cima de uma prancha do que sobre a terra.
foto: arquivo Daniel / texto: Osvaldera
Campeonato no clube dos Oficiais na ZN de São Paulo, o Ribeiro levou o caneco, com seu shape Dog Town, os irmãos Ulisses e Danielzinho também participaram, entre outros, na bancada de juizes estava Marcelo "Barneiro" e Kaio" Franciskate".
foto/texto: Osvaldera
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atitude ao extremo
- TOTAL13
- São Paulo, Brazil
- Total: que abrange um todo; completo; perfeito; acabado; a que não falta nada do que pode ou deve ter. Resultado de adição; soma. 13: numeral cardinal. Muitos crêem ser um número de sorte ou de azar. Na gíria, pessoa privada de suas faculdades mentais; que perdeu a razão; alienado mental; imprudente; temerário; louco; maluco; doido. Esportes não convencionais; radicais; extremos; de ação. Praticas essas que para a maioria dos humanos parecem bizarras, mas para alguns é religião, cultura, estilo de vida; e para outros um desejo incontrolavel e inexplicável, vicio. Alguns desses humanos tem um trabalho convencional, para poder manter esse estilo de vida não convencional, outros fazem dessas praticas não convencionais seu trabalho; uns fazem melhor, outros como podem; uns tem fama, outros são anônimos. Aqui mostraremos todos os lados, pontos de vista, faces e fazes da eterna busca desses humanos. Bem-vindo ao universo TOTAL 13.
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